• Há três componentes primários no sistema neuroendócrino envolvidos com a obesidade. O sistema aferente, que envolve a leptina e outros sinais de saciedade e de apetite de curto prazo. A unidade de processamento do sistema nervoso central; e o sistema eferente, um complexo de apetite saciedade efetores autonômicos, termogênicos que leva ao estoque energético.

• Atividade física é o mais importante componente variável, representando cerca de 20% a 30 % do gasto energético total em adultos.

• O ambiente moderno é um potente estímulo para a obesidade. A diminuição dos níveis de atividade física e o aumento da ingestão calórica são fatores determinantes ambientais mais fortes.

• Gêmeos que foram criados em ambientes distintos puderam ser comparados com seus pais biológicos e com seus pais adotivos. Nessa condição, houve associação positiva entre o índice de massa corpórea dos adotados com o índice de seus pais biológicos, e não com seus pais adotivos, para qualquer classificação de massa corpórea, inclusive a obesidade, sugerindo que a genética é a influência determinante. ENTRETANTO, o fato de termos forte influência genética na obesidade não indica que a mesma seja inevitável.

• Sintomas de estresse, tais como ansiedade, depressão, nervosismo, e o hábito de se alimentar quando problemas emocionais estão presentes, são comuns em pacientes com sobrepeso ou obesidade.

• Várias fases da vida, como a infância precoce e adolescência, podem influenciar o ganho de peso, como a fase intra-uterina, peso de nascimento, amamentação, fase de rebote do peso, no período de aumento do peso que ocorre entre os 5 e 7 anos, e a fase puberal.

• O casamento pode influenciar o ganho de peso, principalmente em mulheres. As razões podem ser a redução no gasto energético e um aumento na ingesta calórica por alterações nos hábitos sociais.

• O maior ganho de peso após a menopausa está relacionado à idade e ao estilo de vida.

• 62 quilos é a média mundial de peso de um adulto. Toda população do planeta 287 000 000 de toneladas. Esse dado divulgado na revista científica BMC Public Health, modificará a forma de calcular a demanda por alimentos, até agora feita com base no número de habitantes. Sessenta e seis quilos é a média de peso de um adulto no Brasil.*

• 2549 calorias diárias são ingeridas, em média, por indivíduo. Nos Estados Unidos, o consumo é de 2874 calorias. Se todo mundo comesse a mesma quantidade que os americanos e atingisse a sua biomassa média 82 quilos, a produção de alimentos deveria ser ampliada como se existissem 500 milhões de pessoas a mais no planeta.*

• 6,2% da massa da humanidade é fruto do sobrepeso e da obesidade. O estudo lembra que a redução do peso não tem impacto apenas na saúde do indivíduo, mas também na necessidade de produção de alimentos.*

*Bibliografia: Revista Veja, Editora Abril, São Paulo, p.59, Edição 2275 de 27 de Junho de 2012.

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